Pintura com grande liberdade, facilidade, alegria de cores e formas, sensualidade de texturas e energia.
As suas pinturas estão sempre numa fronteira entre a abstracção e a figuração, usam padrões mas desequilibram toda a disciplina da abstracção, recorrem a sugestões figurativas mas escondem-nas sob a capa de uma ténue abstracção. Paralelamente Mariana Gomes recorre ao uso da palavra em pequenas pinturas onde inscreve uma única palavra ou pequenas frases lapidares de conteúdo irónico, crítico e humorístico.
“O método de trabalho de Mariana Gomes é rápido e feliz, leve e intenso, eufórico e provocador, experimental e obsessivo. Que a cor é essencial, o gesto é essencial, a matéria é essencial. Mas também a palavra é essencial. O que a pintora torna visível não pode ser facilmente dito e o que ela deixa facilmente dito (ao pintar palavras) fica mais complexo por ser pintado (por ser pintura)”, descreve João Pinharanda.
O programador cultural e comissário da Fundação EDP acrescenta ainda que "o seu plano é o da absorção da realidade – e a realidade é muito complexa e vária. Mariana Gomes usa uma imaginação que se alimenta de múltiplos graus da realidade – é daí que as suas pinturas nascem".
Mariana Gomes nasceu em Faro, em 1983. Formou-se em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa em 2007. Em 2011 recebeu a Menção Honrosa do Prémio Fidelidade/Mundial 2011 - Jovens Pintores.
Expõe desde 2008.
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